A Igreja Católica celebra este domingo o Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, uma celebração que ocorre todos os anos no último fim de semana de Setembro.
Este ano, a celebração é marcada por uma nova crise migratória na Europa e pelo encontro do Papa Francisco, em Marselha, com bispos do Mediterrâneo e do Médio Oriente para discutir o tema da imigração.
No avião de regresso a Roma, o Papa voltou a criticar os governos com políticas anti-imigração e deixou conselhos: "Os migrantes devem ser acolhidos, acompanhados, promovidos e integrados. Se não os puderem integrar nos vossos países, acompanhem-nos e integrem-nos nos seus países, mas não os deixem nas mãos destes traficantes humanos cruéis", afirmou.
As palavras do Papa a favor do acolhimento dos migrantes não têm estado em sintonia com as políticas de muitos governos europeus que fecham as portas à imigração, mesmo os não conotados com a ultradireita.
O governo francês, por exemplo, foi recentemente criticado por se recusar a receber migrantes chegados à ilha italiana de Lampedusa e o presidente, Emmanuel Macron, tem insistido na adoção de uma política europeia firme para conter a imigração.