Sete anos depois de a a agência espacial norte-americana ter lançado uma missão para recolher amostras do asteroide Bennu, cientistas de todo o mundo vão poder investigar a formação do sitema solar e a origem da vida.
Pela primeira vez na história da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos conseguiu recolher e trazer para Terra amostras de um asteroide.
Uma cápsula com 250 gramas do asteroide Bennu, a maior amostra alguma vez recolhida, aterrou este domingo no deserto do Utah, nos Estados Unidos, com a ajuda de um paraquedas.
Os cientistas e técnicos no local transportaram a amostra para uma "sala limpa" da base militar para uma primeira análise. O destino que se segue será o Johnson Space Center da NASA, em Houston, onde o material recolhido vai ser dividido em vários exemplares que serão distribuídos por 200 cientistas de 60 laboratórios por todo o mundo.
Através das rochas e poeiras do Bennu, os investigadores esperam encontrar respostas para a formação do sistema solar, há 4500 milhões de anos, e a origem da vida.
A NASA lançou a missão "Osiris-Rex", para conhecer "Bennu", em setembro de 2016. A viagem demorou dois anos e só em 2020 foi encontrado o local para recolher as amostras.
A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão tinha conseguido recuperar restos de asteroides em 2020, mas numa quantidade 50 vezes inferior.