Líderes da UE confiantes na adoção de uma política comum, apesar da oposição dos dois países.
O veto da Hungria e da Polónia ao acordo para as migrações proposto na cimeira de Granada não significa que a União Europeia não venha a adotar uma política comum sobre esta matéria. Foi a opinião expressa pela maioria dos líderes dos 27, que salientaram que esta foi uma reunião informal.
Emmanuel Macron espera que a política migratória da União venha a ser implementada: "Eles (Polónia e Hungria) manifestaram o seu desacordo à volta da mesa, que já tinham manifestado a nível ministerial", disse o presidente francês. "Mas isso não é capaz de bloquear uma decisão de maioria qualificada que, na minha opinião, é muito bem pensada e que - se assim podemos dizer - nos permite avançar de forma concreta".
Os dirigentes dos Estados-membros também não chegaram a acordo sobre um prazo para a entrada da Ucrânia no bloco. o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, tinha proposto 2030. Esta cimeira falhou ainda noutras matérias, como encontrar soluções para as crises no Kosovo e no Nagorno-Karabakh.