Depois de duas reféns norte-americanas terem sido libertadas pelo Hamas, os Estados Unidos pedem a libertação de todos os reféns, independentemente da nacionalidade.
Judith Tai Raanan e sua filha Natalie Shoshana Raanan, foram libertadas pelo Hamas e retornaram com sucesso a Israel. O Hamas disse que as libertou por razões humanitárias num acordo com o governo do Catar.
Judith e Natalie Ranaan vivem nos subúrbios de Chicago e estavam de férias em Israel para comemorar os feriados judaicos. Estavam no kibutz de Nahal Oz, perto de Gaza, quando o Hamas invadiu cidades do sul de Israel.
O presidente dos EUA, Joe Biden, falou com as mulheres por telefone imediatamente após a libertação.
Acredita-se que mais de 200 pessoas tenham sido levadas para Gaza. Este sábado, dezenas de israelitas reuniram-se no centro de Tel Aviv para pedir o seu retorno.
Foi montada uma longa mesa com lugares vazios, simbolizando os reféns que não marcam presença na refeição familiar semanal do Shabat, uma refeição tradicional judaica com familiares próximos.
Num poster gigante podia ler-se: "Tragam-nos para casa agora!”
No sul de Gaza, apesar de a fronteira com o Egito já ter aberto para a passagem de ajuda humanitária, milhares de refugiados e cidadãos estrangeiros aguardam firmes, na esperança de poderem abandonar o enclave palestiniano, sem qualquer garantia por parte do governo egípcio.
No início desta semana, foi alcançado um acordo entre os presidentes dos EUA e do Egito, mas apenas para permitir a passagem de ajuda humanitária para dentro da Faixa de Gaza.