Na cidade de Jenin, na última noite, duas pessoas foram mortas durante uma operação militar israelita de combate ao terrorismo.
No posto fronteiriço de Rafah, enquanto as ambulâncias com feridos fazem fila para levar os doentes para o Egito, continuam a chegar camiões de ajuda com bens de primeira necessidade para a população de Gaza.
Cerca de 800 pessoas, entre feridos e cidadãos com passaporte estrangeiro, puderam deixar a Faixa de Gaza. Entretanto, as Nações Unidas alertaram para o aumento de violência também na Cisjordânia, onde 132 palestinianos já perderam a vida desde o início da guerra.
"Embora muita atenção tenha sido dada aos ataques dentro de Israel e à escalada das hostilidades em Gaza desde o dia 7 de outubro, a situação na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental, é alarmante e urgente, no meio das crescentes e multifacetadas violações dos direitos humanos dos palestinianos que aí ocorrem", sublinhou Elizabeth Throssell, do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas.
Paralelamente à guerra em Gaza, prosseguem os combates noutras cidades da Cisjordânia. Em Jenin, na última noite, duas pessoas foram mortas durante uma operação militar israelita de combate ao terrorismo.
Um dia antes, três palestinianos foram mortos por fogo israelita, dois deles durante um ataque perto de Ramallah e um terceiro na cidade de Qalqilya, no norte do país.