União Europeia ainda não apelou a um cessar-fogo em Gaza mas recompensou a Jordânia em 900 milhões de euros por manter a estabilidade na região
A campanha por um cessar-fogo na Faixa de Gaza levou o Rei Abdullah II da Jordânia a Bruxelas. Ainda não foi desta que a União Europeia apelou ao fim dos bombardeamentos israelitas mas nem por isso o chefe de Estado jordano regressou a casa de mãos a abanar.
Levou 900 milhões de euros em ajudas para fortalecer a cooperação entre Bruxelas e Amã, e um agradecimento de Ursula von der Leyen por manter a estabilidade na região.
No dia anterior, Abdullah II tinha apelado ao cessar-fogo na NATO, a aliança militar também está profundamente dividida, com a Turquia a condenar ferozmente a ofensiva israelita e os Estados Unidos a sustentar que Israel tem o direito de se defender.
A diplomacia norte-americana tenta jogar em várias frentes e depois de ver o pedido de uma trégua humanitária ignorado por Benjamin Netanyahu e de uma série de encontros pouco produtivos com os países árabes da região, Antony Blinken chegou ao Japão para tentar alinhar as posições de Tóquio e Washington.
Enquanto o chefe da diplomacia dos EUA se reunia com o primeiro-ministro nipónico, Fumio Kishida, os japoneses saíam para a rua para pedir uma posição firme do governo no apelo ao cessar-fogo.