Um alemão morreu e duas outras pessoas ficaram feridas, no sábado à noite, num ataque com uma faca e um martelo perto da Torre Eiffel, em Paris.
Um alemão morreu e duas outras pessoas ficaram feridas, no sábado à noite, num ataque com uma faca e um martelo perto da Torre Eiffel (ponte Bir Hakeim sobre o Sena), em Paris.
O agressor, filho de pais iranianos mas de nacionalidade francesa, era conhecido das autoridades policiais pela sua radicalização. Armand Rajabpour-Miyandoab, que tem problemas psiquiátricos, foi detido pouco depois do atentado e ficou em prisão preventiva.
A Procuradoria Antiterrorista abriu uma investigação ao assassinato e tentativa de assassinato em ligação com um grupo terrorista e por conspiração terrorista criminosa.
O atacante terá justificado os atos, aos agentes da polícia que o interrogaram, dizendo que "não suportava mais ver muçulmanos a morrer, tanto no Afeganistão como na Palestina", que estava "zangado" com "o que estava a acontecer em Gaza" e que França é "cúmplice do que Israel estava a fazer". Informações avançadas pelo ministro do Interior, Gérald Darmanin, em conferência de imprensa no local do crime.
Os investigadores vão analisar o tratamento médico do autor do crime, um homem com um "perfil muito instável e muito sugestionável", referia a agência France Press citando fonte da segurança à AFP.
O suspeito, que publicou um vídeo nas redes sociais reivindicando a autoria do atentado, tinha sido detido em 2016 pela Direção-Geral de Segurança Interna por planear um ato violento em La Défense, a oeste de Paris. Na altura, foi condenado a cinco anos de prisão e libertado após quatro de acordo com a mesma fonte.