Milhares de palestinianos fogem de Khan Younis após intensificação dos ataques israelitas

Khan Younis tem sido o principal foco dos ataques perpetrados pelas forças israelitas
Khan Younis tem sido o principal foco dos ataques perpetrados pelas forças israelitas Direitos de autor Ramez Habboub/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Milhares de palestinianos foram forçados a fugir de Khan Younis após a intensificação dos ataques no sul da Faixa de Gaza. Dezenas de pessoas foram mortas nos últimos dias em bombardeamentos israelitas a campos de refugiados e instalações das Nações Unidas.

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À medida que Israel intensifica a ofensiva no sul da Faixa de Gaza, milhares de palestinianos deslocados tiveram de fugir de Khan Younis. 

Philippe Lazzarini, chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), partilhou um vídeo na rede social X (antigo Twitter) que mostra várias pessoas a fugir de Khan Younis.

Na publicação, Lazzarini escreveu: "Um mar de pessoas forçadas a fugir de Khan Younis, acabando na fronteira com o Egito".

Há várias semanas que Khan Younis tem sido palco de fortes combates entre o exército israelita e o Hamas, numa guerra que já dura há quatro meses.

Na quarta-feira, as forças israelitas ordenaram a evacuação das áreas ocidentais de Khan Younis, um dia depois de cercarem completamente a cidade. 

De acordo com a UNRWA, pelo menos 12 pessoas morreram e 75 ficaram feridas quando tanques israelitas atingiram instalações das Nações Unidas em Khan Younis.

As forças israelitas bombardearam também as proximidades do hospital Nasser, em Khan Younis, colocando em perigo cerca de 850 pessoas que se encontram hospitalizadas.

Segundo a agência palestiniana Wafa, as tropas israelitas também lançaram bombardeamentos junto a um campo de refugiados de Nuseirat.

Na quinta-feira, familiares de reféns israelitas mantidos em Gaza realizaram um protesto em Telavive na quinta-feira, para pressionar o governo de Israel no sentido de chegar a acordo com o Hamas e garantir a libertação das pessoas que foram capturadas nos ataques de 7 de outubro do ano passado.

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) pronuncia-se, esta sexta-feira, sobre as medidas urgentes exigidas pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio dos palestinianos na Faixa de Gaza.

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