Casais dinamarqueses têm filhos cada vez mais tarde

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Maternidade Direitos de autor Victoria Milko/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Em média, as mulheres têm o primeiro filho aos 30 anos, e os homens quase aos 32, segundo dados do Departamento de Estatística da Dinamarca. O número de nascimentos no país tem vindo a descer nos últimos 30 anos.

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Os casais dinamarqueses constituem família cada vez mais tarde. A realidade está expressa nos dados de 2023 apresentados pelo Departamento de Estatística do país. 

Em média, as mulheres tornam-se mães pela primeira vez aos 30 anos, enquanto os homens só experimentam a paternidade perto dos 32 anos (31.7). Segundo dados do Eurostat de 2021, em média, as mulheres da União Europeia têm o primeiro filho aos 29.7 anos.  

A tendência tem naturalmente reflexo no número de nascimentos por ano. Em 2023, nasceram na Dinamarca 57.469 bebés. É o número mais baixo desde 2014, ano em que se registaram 56.870 nascimentos. A queda é significativa quando se olha para os últimos 30 anos: a Dinamarca fechou 1995 com 69.771 nascimentos.

Em declínio está igualmente a taxa de fertilidade, que indica o número de bebés nascidos por cada 1000 mulheres num determinado ano. Em 2023, o total foi de 1496, sendo que para encontrar um valor inferior é preciso recuar até 1986 (1482). O pico dos últimos 40 anos foi atingido em 2008 (1889).

Maternidade ainda mais tardia em Portugal

De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, em Portugal a idade média das mulheres ao nascimento do primeiro filho é 30,4 anos. Os Açores são a região do país onde as mulheres são mães pela primeira vez mais cedo (29), com as nortenhas a serem as que mais adiam a maternidade, estando acima da média nacional (30,7).

Em 2023, nasceram em Portugal 85.764 bebés, mais 2.328 do que no ano anterior. É o valor mais elevado da natalidade no país desde 2019.

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