Boeing tem 90 dias para verificar a confiabilidade dos seus aviões

Boeing da Alaska Airlines
Boeing da Alaska Airlines Direitos de autor Lindsey Wasson/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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A Administração Federal da Aviação dos EUA enviou um ultimato à Boeing para que esta melhore e garanta a segurança dos seus aviões após os últimos incidentes.

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Nas palavras da FAA, a Boeing deverá solucionar "problemas sistémicos de controlo de qualidade" de todos os seus aviões, sobretudo depois do incidente com uma porta que se abriu e caiu do avião em pleno voo.

O diretor da FAA anunciou na quarta-feira um plano de avaliação à empresa após ter uma reunião com o CEO da companhia, Dave Calhoun, na terça-feira.

O administrador da FAA comentou: "A Boeing deve mostrar um compromisso real e profundo com melhorias (...) Fazer mudanças fundamentais exigirá um esforço por parte da direção da Boeing, e vamos acompanhar o processo passo a passo, com compreensão mútua e com expectativas", avisou o regulador.

Calhoun comentou que têm uma clara imagem do que é preciso fazer para resolver os problemas dos seus aviões e vão assumir o plano imposto com critérios mensuráveis que demonstrem a mudança que a FAA exige.

Porta “explode” em pleno voo

No dia 5 de Janeiro uma porta do Boeing 747 MAX 9 da Alaska Airlines sofreu um problema em pleno voo que felizmente não causou um acidente de maior dimensão.

Uma das portas de emergência desprendeu-se do avião, criando uma despressurização instantânea da cabine de passageiros a mais de 4.800 metros. Se tal acontecesse a uma altitude mais elevada, o incidente poderia ter sido catastrófico.

O Departamento de Justiça dos EUA está a investigar o incidente e quer esclarecer se a falha técnica está relacionada com os dois acidentes dos 737 MAX 8 em 2018 e 2019 em que morreram 346 pessoas.

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