Blinken: "É essencial enviar mais armas para a Ucrânia"

Antony Blinken e Sébastien Locornu visitaram fábrica de armamento
Antony Blinken e Sébastien Locornu visitaram fábrica de armamento Direitos de autor Thomas Padilla/AP
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Enquanto nos EUA não há consenso sobre a ajuda militar à Ucrânia, a iniciativa checa reúne centenas de milhares de munições de artilharia.

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O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, diz que é "absolutamente essencial" enviar mais armas para a Ucrânia. Juntamente com o ministro francês da Defesa Sébastien Lecornu, Blinken visitou uma fábrica de armas em Versalhes, em França. As declarações foram feitas numa altura em que a falta de consenso, nos EUA, sobre a ajuda militar à Ucrânia está a prejudicar o envio dessa ajuda.

Os responsáveis políticos ocidentais alertam para o facto de as tropas ucranianas estarem a racionar ou a ficar sem munições nas linhas da frente e se sentirem cada vez mais ultrapassadas pelas tropas russas.

No mês passado, o exército ucraniano retirou-se da cidade de Avdiivka, no leste do país, depois de ter resistido a um ataque russo durante quatro meses.

Iniciativa checa reúne 20 países

Entretanto, cerca de 20 países já aderiram à iniciativa checa para comprar munições para a Ucrânia. Numa visita à Lituânia, o primeiro-ministro checo Petr Fiala salientou o sucesso desta iniciativa e disse que as primeiras entregas se vão fazer em junho. Ao todo, vão ser entregues centenas de milhares de munições de artilharia.

Passaportes russos para as regiões ocupadas

O presidente russo, Vladimir Putin, diz que mais de 3,2 milhões de pessoas receberam passaportes russos nas regiões ucranianas controladas pela Rússia, o que inclui residentes das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk ou ainda das regiões de Zaporíjia e Kherson. Putin disse que "aqueles que respeitam as tradições, língua, cultura e história da Rússia devem poder viver e trabalhar no país".

Ataque em Dnipro

Na tarde de terça-feira, a Rússia lançou um ataque com rockets contra a cidade de Dnipro e feriu pelo menos 13 pessoas. Oito dos feridos foram hospitalizados e cinco deles são adolescentes. Um jardim-de-infância, um colégio e uma empresa foram destruídos por este ataque.

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