Croácia: confronto entre presidente e primeiro-ministro marca campanha para as legislativas

Presidente da Croácia, Zoran Milanovic.
Presidente da Croácia, Zoran Milanovic. Direitos de autor Darko Bandic/Copyright 2018 The AP. All rights reserved
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Presidente croata Zoran Milanovic acusou o governo de corrupção, pedindo que se afastem "os ladrões" e que se impeça por muito tempo o seu regresso ao poder. As eleições legislativas antecipadas foram marcadas para 17 de abril depois da dissolução do parlamento a 14 de março.

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O presidente da Croácia, Zoran Milanovic, está a moldar a campanha eleitoral para as eleições legislativas antecipadas convocadas para 17 de abril, após a dissolução do parlamento no dia 14 de março.

Conhecido pela sua posição crítica em relação à União Europeia e à Ucrânia, Milanovic, cujo mandato presidencial termina em fevereiro de 2025, anunciou a sua candidatura às legislativas, mas foi impedido de concorrer pelo Tribunal Constitucional como candidato do seu partido, o SDP (Partido Social Democrata).

O SDP não apresentou oficialmente Milanovic como candidato, mas o presidente croata afirmou que, se o seu partido ganhar, será eleito primeiro-ministro.

O chefe de estado entrou na campanha eleitoral para acusar o governo de corrupção, pedindo que se expulsem "os ladrões" e que se impeça o seu regresso ao poder "durante muito tempo".

Milanovic e o atual primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, que se recandidata ao cargo, têm alimentado conflitos e polémicas há vários anos com discussões sobre políticas públicas, tendo já trocado insultos várias vezes.

"Para além da mudança do Procurador-Geral Turudić e da lei Lex AP, a nossa principal medida na nossa primeira semana vai ser a mudança do modo de harmonização das pensões. Além disso, vamos introduzir um aumento das pensões", anunciouPeđa Grbin, presidente do Partido Social Democrata, a que pertence Milanovic. 

A oposição alega que o governo nomeou ilegalmente o novo procurador-geral do país.

O primeiro-ministro, o conservador Andrej Plekovic lidera a Croácia desde 2016. Rejeitou as alegações de corrupção feitas pela oposição e também negou as afirmações de que levaria o seu país para a guerra ao lado da Ucrânia.

Até agora, os conservadores - que estão a destacar a estabilidade económica na campanha - estão à frente nas sondagens.

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