Líder regional do partido de extrema-direita AfD é julgado por utilizar símbolos nazis

Líder regional do partido de extrema-direita AfD é julgado por utilizar símbolos nazis
Líder regional do partido de extrema-direita AfD é julgado por utilizar símbolos nazis Direitos de autor Jens Meyer/Copyright 2019 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Jens Meyer/Copyright 2019 The AP. All rights reserved.
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Björn Höcke, líder do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha, é acusado de ter utilizado símbolos anti-constitucionais que apelam ao nazismo.

PUBLICIDADE

Um dos mais proeminentes extremistas de direita da Alemanha, Björn Höcke, vai a julgamento esta quinta-feira, acusado de ter usado um slogan nazi, meses antes das eleições regionais no país.

A apologia do nazismo é severamente punida na Alemanha. O político, de 52 anos, é líder regional do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha, no Estado da Turíngia.

Höcke é também um dos rostos mais populares do eleitorado da AfD desde que o partido foi fundado há onze anos. Embora nunca tenha liderado o partido a nível nacional, o político é um dos responsáveis ideológicos pela viragem à direita.

"Todos pela Alemanha", um slogan nazi

O político é, agora, acusado de ter utilizado símbolos anti-constitucionais, estando também a ser julgado por ter feito um discurso que dizia “Todos pela Alemanha” em maio de 2021. Segundo a acusação, a frase era o slogan utilizado pelas tropas nazis.

Höcke pode ser condenado a uma pena de prisão de cerca de três anos, devendo o julgamento decorrer em quatro sessões até 14 de maio, segundo as agências internacionais.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

AfD rejeita acusações de propaganda pró-russa a troco de dinheiro

Líder do grupo Wagner desafia narrativa do Kremlin sobre “nazismo” na Ucrânia

Auschwitz assinala 77 anos da libertação e do fim do nazismo