Mike Pence confiante de que apoio à Ucrânia está prestes a ser desbloqueado no Congresso dos EUA

Mike Pence lançou campanha nas primárias republicanas em junho do ano passado, mas teve de desistir por falta de apoios
Mike Pence lançou campanha nas primárias republicanas em junho do ano passado, mas teve de desistir por falta de apoios Direitos de autor Matt Rourke/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.
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Antigo vice-Presidente dos EUA acredita que pacote de ajuda tem o apoio da maioria dos republicanos e democratas, bem como do povo americano.

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O ex-vice-Presidente dos Estados Unidos Mike Pence está confiante de que o apoio militar norte-americano para a Ucrânia está prestes a ser desbloqueado. A aprovação do Congresso de mais um pacote de ajuda tem o apoio da maioria dos republicanos e democratas, bem como do povo americano, disse Pence em entrevista à Euronews em Bruxelas.

O apoio à Ucrânia tem estado bloqueado no Congresso há meses e enfraqueceu seriamente o desempenho militar ucraniano.

"A maioria dos republicanos e democratas e a maioria do povo americano entendem o nosso papel como líder do mundo livre. Acho que o Congresso vai fazer chegar à secretária do Presidente Biden um pacote histórico de apoio para a Ucrânia, para Israel e para o Taiwan", afirmou o antigo vice-Presidente de Trump.

Em nítido contraste com o ex-presidente e potencial candidato republicano às presidenciais de novembro, Donald Trump, Pence falou a favor da NATO e de uma forte parceria transatlântica.

"Acho que há uma maré crescente de isolacionismo republicano, no meu partido. Falei contra isso corajosamente e continuarei a fazê-lo.(...) Não tenho dúvidas de que, se o Ocidente vacilasse e Vladimir Putin dominasse a Ucrânia, seria apenas uma questão de tempo até que ele atravessasse uma fronteira nos termos do artigo 5º. Nós, como aliados da NATO, teríamos que lutar contra ele", defendeu Mike Pence.

Em junho de 2023, Mike Pence concorreu contra Donald Trump nas primárias republicanas, mas teve de desistir, ainda antes das primeiras sondagens, por falta de apoios. Em março deste ano anunciou que não irá apoiar o antigo presidente nas eleições de novembro.

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