A elite mundial de líderes reúne-se para o Fórum Económico Mundial, em Davos, sob o mote “Reformar o Mundo”. É uma missão ousada que tem atraído líderes políticos e empresariais às montanhas suíças.
Depois de anos de crise económica, em Davos, este ano, debate-se a construção do futuro. Mas os passos rigorosos que estão a ser dados, para revitalizar o crescimento, criam novos riscos. Estes novos desafios estão, também, no centro das atenções.
Os planos de estímulo fiscal têm ajudado a movimentar as economias mas os mais beneficiados têm sido os mais ricos. O Fórum Económico Mundial acredita que o fosso cada vez maior entre ricos e pobres é, em 2014, um dos maiores riscos à estabilidade global:
“A desigualdade de receitas não é apenas uma preocupação para as economias da OCDE. Os países em desenvolvimento e os grandes grupos económicos têm de olhar para esta questão. Acho que o que vai sair daqui é que, tendo já lidado com as questões monetárias que ameaçavam a recuperação global, é preciso agora entrar na natureza da recuperação”, explica Lee Howell, responsável pela organização do Fórum Económico Mundial.
Reavivar a economia mundial, de uma forma mais justa, é uma questão-chave. Mas os críticos de Davos são céticos sobre se, num dos eventos mais elitistas do mundo, se será capaz de debater, mas principalmente de agir, quando se fala de desigualdades.