Enquanto se continua a discutir o futuro da Grécia, a Europa olha também com preocupação para as questões que separam os parceiros internacionais de
Enquanto se continua a discutir o futuro da Grécia, a Europa olha também com preocupação para as questões que separam os parceiros internacionais de Atenas.
Em França, algumas pessoas sentem que é preciso que a União Europeia aja de forma diferente:
“Quando decidimos criar uma Europa estava subentendida a ideia de solidariedade. Agora, é preciso prová-la”, explica Pascal Bazea, residente em Paris.
“Segundo o que ouvi, esta manhã, caminha-se para um acordo e isso é positivo. Mas penso que é preciso perdoar uma parte da dívida à Grécia para ajudá-la a recuperar”, refere Diane Monnier, outra habitante da capital francesa.
Na Alemanha os sentimentos são idênticos. É preciso manter unida a Europa e ajudar a Grécia:
“O governo alemão tem de parar de destruir a Grécia. E não se trata apenas da Grécia, de Espanha também. Quando os espanhóis votarem vamos ter uma Europa diferente. Para mim, a questão importante é que temos forças na UE que não estão interessadas em salvar a Grécia mas em acabar com os governos de esquerda”, adianta Rainer, residente de Berlim.
“Na minha opinião devemos tentar manter a Grécia na União Europeia. A Alemanha é um país rico e investimos muito dinheiro, incluindo os cidadãos, não tenho nenhum interesse em perder o dinheiro das minhas poupanças”, diz Gisela Hauff, uma reformada.
Espera-se, para as próximas horas, um resultado das negociações, mas a incógnita maior é saber como irá a Grécia pagar, na próxima semana, 1,5 mil milhões de euros, aos credores.