Em Bruxelas, os ministros das Finanças da zona euro voltam hoje a sentar-se à mesa para acertar agulhas na maratona destinada a superar o impasse
Em Bruxelas, os ministros das Finanças da zona euro voltam hoje a sentar-se à mesa para acertar agulhas na maratona destinada a superar o impasse sobre a Grécia.
Sem surpresas, há diferentes expetativas em relação ao resultado prático do Eurogrupo.
“Encontramo-nos num processo de negociações muito intensas. Estamos a fazer progressos, mas ainda há questões que têm de ser resolvidas”, sublinhou, à entrada do encontro, o comissário europeu para o Euro e Diálogo Social, Valdis Dombrovskis.
Este Eurogrupo foi anunciado no início da semana, no final de uma cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da zona euro.
À chegada ao encontro desta quarta-feira o ministro finlandês das Finanças, Alexander Stubb, mostrou-se pouco confiante: “ficaria surpreendido, pela positiva, se se conseguisse chegar a um acordo. Houve muitos avanços e recuos a nível técnico e a nível político. Ainda não vimos uma proposta concreta.”
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, esteve hoje reunido com os dirigentes das instituições credoras, mas o encontro terminou sem qualquer acordo em relação às propostas de Atenas.
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, já fez saber que não quer que a Grécia deixe a zona euro, mas garante que se isso acontecer e Atenas pedir apoio, o FMI “estará lá”.