Os atentados terroristas de Paris acabaram por dominar a agenda da cimeira do G20, na Turquia. Mas, em Antália, os líderes das grandes economias mundiais também discutiram a questão dos refugiados, as
PUBLICIDADEOs atentados terroristas de Paris acabaram por marcar a agenda da cimeira do G20, na Turquia. Mas, em Antália, os líderes das grandes economias mundiais também discutiram a questão dos refugiados, as alterações climáticas, assuntos fiscais e o crescimento. O G20 manteve a meta de crescer mais 2% até 2018
O ministro da Economia do México, Ildefonso Guajardo, explica que “o objetivo dos países do G20 tem sido tentar acelerar o crescimento em 2% e isso só irá acontecer se todos os países verdadeiramente se juntarem para definir uma política económica nesse sentido. Para tal, o grupo considera serem necessárias reformas estruturais, ao nível dos países, que farão a diferença em termos de políticas económicas”.
Questionamos também a ministra dos Negócios Estrangeiros do México, Claudia Ruiz-Massieu, sobre o sucesso da cimeira em relação às questões globais:
“Este ano, por causa das prioridades da presidência turca no que respeita ao investimento, implementação e inclusão, vários tópicos foram abordados pelos líderes, em particular, a questão da inclusão, que tem a ver com a forma como a maioria das principais economias do mundo vai implementar estratégias desenhadas para incluir os jovens, as mulheres e as economias emergentes numa dinâmica produtiva muito maior no mundo”, afirmou.
A grande dificuldade, segundo referiu a China, está na “coordenação” das políticas macroeconómicas numa altura em que o crescimento é desigual e as economias divergem acentuadamente.