Negócios sauditas continuam a prosperar

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Os investidores continuam a afluir à Arábia Saudita, apesar da tensão política criada com a morte do jornalista Jamal Khashoggi. O país assinou, esta terça-feira, acordos comerciais no valor de 50 mil milhões de dólares.

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A Arábia Saudita assinou acordos comerciais no valor de 50 mil milhões de dólares , mostrando que pode atrair investimentos e isto numa conferência boicotada por políticos ocidentais e empresários globais após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi,

"Estamos a passar por uma crise resultante do incidente lamentável e abominável que ocorreu na Turquia. Mas o reino está a operar uma transformação histórica de proporções sem precedentes e o comboio segue na direção de uma mudança que não será interrompida ", afirmou, durante o evento, o ministro da energia, Khalid Al-Falih.

A gigante saudita do petróleo, Aramco, anunciou ter assinado 15 memorandos de entendimento no valor de 34 mil milhões de dólares.

O diretor da Aramco disse que o governo continua comprometido com uma flutuação parcial do petróleo, mas que tudo dependerá das condições do mercado e de outros fatores.

Para Joachim Klement, responsável pela procura de parceiros de investimento da Fidante, "muitas empresas podem dar-se ao luxo de perder clientes sauditas, mas as empresas de petróleo e a indústria da energia não podem perder o reino como cliente, porque a Arábia Saudita é uma das três maiores produtoras de petróleo do mundo".

Para acalmar as tensões provocadas pela morte do jornalista, o ministro saudita da energia já disse que o país não tem intenção de desencadear um embargo como o de 1973 e quer separar o petróleo das questões políticas,

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