Salas "Anger Games": O objetivo é destruir tudo e deixar lá apenas a raiva

O primeiro estabelecimento "Anger Games" abriu em Milão, Itália, em 2018.
O primeiro estabelecimento "Anger Games" abriu em Milão, Itália, em 2018. Direitos de autor AP Photo
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De  Kerem CongarAP
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Nas salas do franchise italiano, as pessoas pagam para esmagar violentamente objetos numa sala à prova de som, enquanto ouvem a sua música favorita

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O franchise italiano _Anger Games_abriu recentemente em Roma. O estabelecimento oferece salas à prova de som onde as pessoas pagam para destruir objectos enquanto ouvem a sua música favorita.

A empresa diz que a atividade permite que as pessoas descarreguem a sua raiva, divertindo-se num ambiente protegido.

Os visitantes usam equipamento de proteção pessoal, incluindo casacos, capacetes, óculos de proteção, caneleiras e sapatos.

Todas as chamadas "sessões de raiva" são filmadas por uma câmara de circuito fechado e projetadas ao vivo em dois monitores, para que os gerentes das lojas possam monitorizar a segurança de todos. Os clientes também podem comprar as filmagens por uma taxa extra.

"Os objectos são garrafas de vidro, cerâmicas, pequenos objectos electrónicos, monitores de computador, impressoras, peças de mobiliário e, digamos, qualquer tipo de objeto que se possa destruir com um pé de cabra", explica Daniele Boccardi, gerente da loja.

Uma única sessão, que inclui 20 objetos para destruir, custa 30 euros.

Se os visitantes quiserem destruir mais objetos, podem pagar um suplemento ou escolher um pacote deluxe de 50 euros, que inclui 40 artigos.

As sessões podem ser a solo ou em grupo, com um máximo de 8 pessoas.

A primeira loja da Anger Games abriu em Milão, em 2018. Após o seu sucesso, a marca expandiu-se para outras cidades do norte de Itália, incluindo Turim, em 2020, e Génova, em 2022.

Um dos seus fundadores, Alessandro Marchetti, decidiu investir no negócio depois de visitar uma sala de raiva nos Estados Unidos, onde o conceito é popular.

Os benefícios da chamada "terapia do esmagamento" são, no entanto, contestados. Alguns terapeutas levantam dúvidas sobre se as salas de raiva são boas para a saúde mental dos visitantes.

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