O festival decorre até da 22 de outubro em Lyon e vai homenagear a carreira de Wim Wenders
Wes Anderson foi o convidado de honra da cerimónia de abertura do Festival Lumière, na cidade francesa de Lyon, berço da cinematografia. Terry Gilliam, Juan Antonio Bayona e Daniel Brühl marcaram também presença neste que é reconhecidamente um festival único no mundo.
"É o meu festival preferido porque se trata apenas de cinema. Não tem aquela loucura que é necessária em festivais maiores como Cannes, Veneza ou Berlim, que são os grandes eventos. Mas aqui o foco é apenas o cinema, é o encontro de cineastas," declarou o ator e realizador Daniel Brühl, à Euronews.
Para o espanhol Juan Antonio García Bayona, o melhor do Festival Lumière é não ter competição. "É um festival onde só há um prémio e é para reconhecer a carreira de um grande cineasta. Nós, realizadores, vimos muito mais descontraídos. Vimos para apreciar os filmes, para apreciar o cinema. Para mais, esta cidade respira cinema," diz o realizador.
O público compareceu em força para à chamada, com cerca de 5.000 pessoas no Auditório Tony Garnier, que se afirma como o maior cinema da Europa.
Até ao próximo fim de semana, estão previstas centenas de projecções e conferências, entre os quais a entrega do Prémio Lumière a Wim Wenders, realizador de filmes como "Paris, Texas" e "Asas do Desejo". O prémio anual distingue a carreira de um grande cineasta e nos dois últimos anos celebrou Jane Campion e Tim Burton.
O Festival Lumière de Lyon tornou-se, em apenas 15 anos, um evento imperdível para os amantes da sétima arte na Europa. É um festival original que mostra no grande ecrã obras-primas da história do cinema, convidando ao mesmo tempo os grandes nomes da atualidade.