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Ameaça de Brexit sem novo acordo comercial não intimida UE

Ameaça de Brexit sem novo acordo comercial não intimida UE
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De  Isabel Marques da Silva com Reuters e Lusa
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A ameaça da primeira-ministra britânica de abandonar as negociações do Brexit sem um acordo comercial, caso não lhe agradem os termos propostos, foi invocada numa comissão parlamentar britânica, esta

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O governo britânico ainda não fez uma avaliação sobre o impacto na economia do chamado Brexit duro, isto é, da saída do país da União Europeia sem obter um novo acordo comercial.

A ameaça da primeira-ministra de abandonar as negociações sem um acordo, caso não lhe agradem os termos propostos, foi invocada numa comissão parlamentar britânica, esta quarta-feira, em Londres.

“Não posso quantificar em detalhe, por enquanto. Deverei ser capaz de fazê-lo daqui a cerca de um ano. Não será tão assustador quanto algumas pessoas pensam, mas também não é algo simples”, respondeu o ministro para o Brexit, David Davis, quando questionado pelos deputados.

O governo de Londres deverá pedir formalmente a saída da União até ao final deste mês. O tema foi abordado, esta quarta-feira, pelo Presidente do Conselho Europeu, numa intervenção junto dos eurodeputados, reunidos em plenário, em Estrasburgo.

“Quero deixar claro que o cenário de não chegar a acordo seria mau para todos, mas sobretudo para o Reino Unido, porque deixaria muitas questões por resolver. Não seremos intimidados por ameaças, posso assegurar-vos que elas simplesmente não funcionarão. O nosso objetivo é ter um bom divórcio e um bom enquadramento para o futuro”, disse Donald Tusk.

Um eurodeputado liberal alemão também não se impressiona com o fantasma do regresso de taxas aduaneiras elevadas.

Alexander Graf Lambsdorff disse que “sair da União significará para o Reino Unido que deixa de ser membro do clube. Por isso, não pode esperar obter um acordo em que mantém todos os privilégios anteriores, mas em que não pertence à comunidade e não está sob supervisão do Tribunal Europeu de Justiça”.

Esta posição de força de ambas as partes é vista pelos diplomatas como uma estratégia habitual neste tipo de negociações, esperando-se que o alto nível de ambição vá descendo até se chegar a um compromisso.

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