UE endurece posição quanto a Moscovo e Minsk

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De  Joao Duarte Ferreira
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União Europeia responde a Moscovo no caso Navalny e aponta o dedo ao presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko

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Os ministros europeus dos negócios estrangeiros deram luz verde à imposição de sanções contra a Rússia em resposta à tentativa de envenenamento do líder da oposição Alexei Navalny.

A decisão foi tomada esta segunda-feira após um encontro no Luxemburgo onde apoiaram as conclusões da Alemanha e França que consideram Moscovo responsável pelo ataque contra Navalny.

A legislação terá agora que ser preparada pelos peritos antes da aprovação final pelos 27, tal como explica o chefe da diplomacia europeia Josep Borrell.

"Os órgãos técnicos do conselho vão lidar com uma lista providenciada pela França e Alemanha com todas as provas recolhidas. Foi totalmente aceite por todos os estados-membros", adiantou o Alto Representante da UE para Assuntos Externos e Segurança.

O envenenamento de Navalny, um crítico acérrimo do presidente Vladimir Putin, aumentou as tensões entre a União Europeia e a Rússia.

Moscovo nega qualquer envolvimento no caso e defende uma investigação criminal dos acontecimentos.

Saber se as sanções irão surtir efeitos sobre Moscovo permanece uma questão controversa.

"A Europa, quando se une, tem poder. E não diria que as sanções anteriores, em particular as sanções económicas, não tiveram impacto. Penso que as sanções pessoais tiveram impacto no sentido em que os indivíduos selecionados sentem as coonsequências. E isso teve efeito sobre todo o regime", defende Susan Stewart, perita do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e Segurança.

Os ministros dos negócios estrangeiros da UE concordaram também em adotar um posição mais dura relativamente ao presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

O seu nome foi acrescentado a uma lista negra contendo nomes de figuras afetas ao regimes que será mais tarde aprovada antes de entrar em vigor.

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