Ataques aéreos da coligação contra os militantes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria estão a dar frutos.
Um novo destacamento de 150 combatentes curdos do Iraque entrou na cidade síria de Kobani para substituir os Peshmerga chegados em outubro.
Apesar da pouca importância estratégica, a cidade de Kobani, sitiada desde meados de setembro pelos extremistas, tornou-se o símbolo da luta contra o grupo Estado Islâmico de Abu Bakr al-Baghdadi.
Os combatentes curdos estão animados: “O nosso nível de moral é muito alto e vamos atacar e lutar contra eles”.
O reforço dos peshmerga iraquianos e os ataques aéreos da coligação criada pelos Estados Unidos estão a dar frutos e regista-se um recuo dos islamistas no terreno.
A cidade foi esvaziada dos seus habitantes, os poucos que restam vivem em terrenos baldios ou no que resta das habitações. Nestas condições encontram-se pelo menos 100.000 pessoas.
“Não temos para onde ir, nenhum abrigo subterrâneo para nos escondermos. Estamos aqui sob tiroteio constante”.
Até agora, a coligação já realizou mais de 1.000 ataques aéreos no Iraque e na Síria, mas a luta contra os militantes pode durar vários anos.