Índia ameaça suspender serviço Uber em todo o país após violação de passageira

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A Índia suspendeu o serviço de aluguer de carros particulares Uber, na capital, após um condutor ter sido acusado de violar uma passageira de 27 anos

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A Índia suspendeu o serviço de aluguer de carros particulares Uber, na capital, após um condutor ter sido acusado de violar uma passageira de 27 anos na semana passada.

O suspeito de 32 anos compareceu, esta segunda-feira, em tribunal e deverá permanecer em prisão preventiva.

O homem tinha sido detido há três anos por acusações de abuso sexual, uma situação que não impediu que continuasse a exercer a profissão de motorista para o serviço Uber.

O caso volta a suscitar vários protestos por parte de associações feministas que criticam a negliglência das autoridades face aos inúmeros casos de violação, exigindo mais segurança nas cidades.

Um debate iniciado há dois anos depois de uma mulher ter sido violada por vários homens num autocarro em Nova Deli. Um caso que terminou com a condenação inédita dos seus atacantes à pena de morte.

Uma residente da capital afirma, “este novo caso assusta-me ainda mais de cada vez que tenho que sair à noite. Somos frequentemente assediadas nos transportes públicos. Mesmo quando caminho na rua não consigo sentir-me segura”.

A Índia é um dos países mais perigosos para mulheres com cerca de 40 casos de assédio sexual e pelo menos 4 violações diárias, registadas só na capital.

As autoridades poderão alargar a proibição do serviço Uber a todo o país, quando a companhia, num comunicado, afirma-se pronta a trabalhar com as autoridades para reforçar os controlos de segurança sobre os seus condutores.

Statement from Uber CEO Travis Kalanick : http://t.co/wRjCngfTjz

— Uber Delhi (@Uber_Delhi) December 8, 2014

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