Mais de 20 corpos foram resgatados pelas as autoridades indonésias durante as operações de busca pelo avião da AirAsia. O aparelho despenhou-se no
Mais de 20 corpos foram resgatados pelas as autoridades indonésias durante as operações de busca pelo avião da AirAsia.
O aparelho despenhou-se no domingo, com 162 pessoas a bordo, no Mar de Java.
À Indonésia deve chegar esta sexta-feira uma equipa de especialistas franceses para ajudar nas buscas: utilizam tecnologia ultra sofisticada, incluindo sonares 3D.
Nestas operações já estão a participar cerca de 30 barcos e 17 aviões, de países como Estados Unidos, Austrália, Singapura, Malásia e China. Mas os trabalhos estão a ser facilitados pelas condições meteorológicas relativamente boas.
O responsável pela Agência indonésia de Busca e Resgate, Bambang Soelistyo, explicou que “a tarefa de encontrar o registo de voo ou “caixa negra” do avião vai ser coordenada pelo Comité Nacional de Segurança nos Transportes. Estamos também a procurar partes do avião.”
Entretanto, os serviços de emergência transportaram oito cadáveres para Surabaia, na ilha de Java, onde foi montado o centro de operações. É neste local que está também a maioria dos familiares das vítimas.
O Airbus da AirAsia saiu no domingo da cidade indonésia de Surabaia e devia chegar a Singapura duas horas depois mas despenhou-se quarenta minutos após a descolagem no mar de Java.
A bordo seguiam 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malaio e um singapurense.
O avião era pilotado pelo capitão Iriyanto, conhecido por ser um experimentado profissional com 23.000 horas de voo, 6.000 das quais ao serviço da AirAsia. O Airbus tinha passado por uma revisão técnica em novembro.
Especialistas em navegação aérea citados por agências internacionais admitem que o piloto do voo QZ8501 tenha conseguido fazer uma amaragem de emergência, mas que o aparelho tenha acabado por submergir devido ao estado do mar.