"Eu sou Charlie" é o lema dos indignados

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De  Lurdes Duro Pereira
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São manifestações que se repetem pelos quatro cantos do mundo. De caneta na mão mais de mil pessoas saíram à rua em Bruxelas em defesa da liberdade

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São manifestações que se repetem pelos quatro cantos do mundo. De caneta na mão mais de mil pessoas saíram à rua em Bruxelas em defesa da liberdade de expressão.

O ataque contra o semanário satírico Charlie Hebdo provocou 12 mortos. Entre eles estão quatro reputados cartonistas.

“Este dia vai entrar para a história. Estou muito triste porque as pessoas visadas eram muito corajosas. Admiro-as pelo que fizeram, pelos riscos que assumiram. Eram soldados da liberdade” refere um belga.

Liberdade e coragem foram algumas das palavras mais ouvidas, na última noite, em Londres. A vigília no coração da cidade reuniu centenas de pessoas.

“A mensagem destes homens nunca foi contra a religião, contra o islão ou outras religiões. Penso que tentaram mostrar que é importante ser livre para rir, praticamente, de tudo” adianta um britânico.

Cenário idêntico em Berlim, na Alemanha. Para os manifestantes a liberdade de expressão não tem preço e o ataque desta quarta-feira justificação. Dizem, por isso, que a batalha contra o terrorismo só pode ser ganha se a coragem triunfar sobre o medo.

“É um ataque terrível. Espero que os jornalistas e a imprensa continuem a fazer o seu trabalho. Espero que se mantenham críticos e livres. Estou chocado” refere um alemão.

Horas depois do ataque, Madrid prestava tributo às vítimas daquele que já foi considerado um dos maiores atentados terroristas em território francês.

“Considero que independente deste ter ter sido um ato terrível e isolado, esta é a prova que temos de combater o terrorismo, não importa a origem ou a cor” acrescenta um espanhol.

O combate ao terrorismo é algo que os norte-americanos conhecem bem. Barack Obama foi um dos primeiro a condenar o ataque em Paris. Um exemplo seguido nas ruas por milhares de pessoas.

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