Japão reforça segurança depois de morte de jornalista

Japão reforça segurança depois de morte de jornalista
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De  Ricardo Figueira com Reuters
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A morte do jornalista Kenji Goto, às mãos do grupo radical Estado Islâmico, está a deixar o Japão em estado de choque.

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A morte do jornalista Kenji Goto, às mãos do grupo armado Estado Islâmico, fez aumentar as medidas de segurança no Japão, sobretudo nos aeroportos

O primeiro-ministro Shinzo Abe quer fazer votar medidas que permitam às forças armadas japonesas resgatar cidadãos do país que estejam em perigo no estrangeiro. As tropas japonesas estão, neste momento, impedidas por lei de intervir fora do Japão. Abe tem-se mostrado crítico desta medida, em vigor desde a Segunda Guerra Mundial.

“O vídeo que mostra, alegadamente, a morte de Goto, inclui uma mensagem de que os terroristas estão agora a visar o povo japonês, o que faz do terrorismo uma ameaça real imediata para todos nós”, disse o porta-voz do governo, Yoshihide Suga.

O país está em estado de choque com a morte do jornalista. Junko Ishido, mãe de Kenji Goto, abriu as portas de casa à imprensa para lembrar o filho: “Ele mostrava amor por toda a gente. Sinto um grande orgulho nele”.

Além de trabalhar como jornalista, Goto ajudava crianças e refugiados nas zonas em guerra. Foi lembrado em todo o país, incluindo por um grupo de muçulmanos na prefeitura de Niigata.

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