A segunda volta das eleições departamentais em França representou uma esmagadora vitória para a oposição de centro-direita e confirmou os
A segunda volta das eleições departamentais em França representou uma esmagadora vitória para a oposição de centro-direita e confirmou os particularmente baixos níveis de popularidade do presidente e do governo socialista.
Para o antigo Chefe de Estado e líder da conservadora União para um Movimento Popular, Nicolas Sarkozy, o resultado do escrutínio representa uma “rejeição maciça” das políticas de François Hollande e demonstra que “as ideias” da direita “podem chegar a todos os lados, incluindo aos departamentos dirigidos pela esquerda há várias décadas”.
Os resultados oficiais indicam que UMP e os aliados centristas da UDI e do MoDem conquistaram 66 departamentos. Os socialistas perderam 25, incluindo a Corrèze, bastião do presidente Hollande.
O primeiro-ministro, Manuel Valls, reconheceu a pesada derrota, que atribuiu a uma esquerda “demasiado dispersa”.
Apesar de não ter conquistado nenhum departamento, a Frente Nacional diz que estas eleições representam “a base para as vitórias do futuro”. A líder da extrema-direita, Marine Le Pen, está de olhos postos nas presidenciais de 2017.