Os militares não excluem que o bombardeamento tenha sido uma resposta a um ataque dos houthis, que acusam de esconderem armamento em localizações civis
A Arábia Saudita quer saber o que se passou exatamente para que um campo iemenita de refugiados fosse bombardeado.
O ataque aéreo de segunda-feira matou 40 pessoas e feriu duas centenas, entre as quais várias crianças, segundo a Organização Internacional para as Migrações.
Segundo um trabalhador humanitário, um camião com milícias houthis terá sido atingido, à entrada do campo de refugiados de Al-Mazrak, perto da cidade de Haradh, onde vivem milhares de iemenitas que fogem de 10 anos de guerra com os houthis.
Os militares não excluem que o bombardeamento tenha sido uma resposta a um ataque dos houthis, que acusam de esconderem armamento em localizações civis. O General Brigadeiro Ahmed Asseri garante, contudo, que fazer “todo o possível, desde o primeiro dia, para evitar danos colaterais”.
Esta terça-feira, os bombardeamentos da coligação árabe continuaram, sobretudo em Sanaa, que, durante a noite foi alvo de violentos ataques. A operação “Tempestade decisiva” foi lançada na quinta-feira para evitar que os xiitas houthis tomassem Aden, a cidade portuária onde o presidente se refugiou.