Guterres reafirma indisponibilidade para a Presidência

Guterres reafirma indisponibilidade para a Presidência
Direitos de autor 
De  Isabel Marques da Silva
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

António Guterres disse à euronews que não está disponível para se candidatar à Presidência da República porque quer manter-se em funções no palco internacional. O Alto Comissário das Nações Unidas par

PUBLICIDADE

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, disse à euronews que não está disponível para se candidatar à Presidência da República porque quer manter-se em funções no palco internacional.

“Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno”, disse em entrevista à euronews em Bruxelas, depois de uma reunião com a Comissão Europeia sobre a situação dos refugiados sírios.

O Alto Comissário mostra-se, assim, indisponível para voltar à cena política portuguesa, depois de ter servido como primeiro-ministro entre 1995 e 2001.

“Outras funções, que são muito importantes do ponto de vista do equilíbrio de um país, de garantir a sua estabilidade, não permitem a mesma ação diária para ajudar pessoas que precisam dramaticamente de ajuda, do nosso apoio”, explicou.

António Guterres tem sido apontado como um dos mais desejáveis candidatos por parte da direção do Partido Socialista, até porque termina, no final do ano, o segundo mandato como Alto Comissário.

Guterres iniciou as atuais funções em junho 2005 e foi reeleito em 2010. Dirige uma das maiores organizações humanitárias do mundo, com mais de nove mil funcionários espalhados por 123 países.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Quem são os novos ministros do Governo de Luís Montenegro

Montenegro indigitado primeiro-ministro. Novo governo apresenta-se a 28 e toma posse a 2 de abril

Greve geral de jornalistas paralisa mais de 40 órgãos de comunicação social em Portugal