O Burundi é palco de um golpe de estado, esta quarta-feira, após semanas de protestos contra a recandidatura do presidente Pierre Nkurunziza.
O Burundi é palco de um golpe de estado, esta quarta-feira, após semanas de protestos contra a recandidatura do presidente Pierre Nkurunziza.
O líder dos golpistas, o general hutu Godefroid Niyombare, próximo da oposição, anunciou esta tarde a demissão do presidente e a formação de um governo provisório, tendo ordenado o encerramento das fronteiras, num momento em que o chefe de estado se encontra fora do país.
Milhares de pessoas celebraram na capital a “queda” do contestado presidente.
(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/en_US/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));> la foule euphorique se dirige place de l'independancele 3eme mandat s'est fini !!!!
Posted by Pierre Olivier Blanchard on Wednesday, May 13, 2015
Nas ruas de Bujumbura, um residente afirma:
“Estou muito contente por ver que conseguimos derrubar o presidente que tentou modificar a Constituição. Depois de todos os conflitos do passado ele queria um terceiro mandato para poder acabar connosco. Mas graças à revolução popular nós ganhamos e não vamos desistir”.
A situação permanece tensa na capital, onde as forças leais ao presidente protegem as instalações da televisão pública e o palácio presidencial.
Golpistas neutralizados segundo a presidência do BuruniOs conselheiros próximos do chefe de estado emitiram um comunicado para afirmar que o golpe de estado foi “neutralizado”, considerando a declaração dos generais dissidentes, como uma “fantasia”.
==
Communiqué de Presse : Coup d’Etat fantaisiste C’est avec regret que nous avons appris qu’un groupe de… http://t.co/vvd2uEnDCK
— Burundi | Présidence (@BdiPresidence) May 13, 2015
Pierre Nkurunziza, que participava numa cimeira de países africanos na Tanzânia poderia estar neste momento a tentar regressar ao país, quando os golpistas ordenaram o encerramento do aeroporto da capital.
Os líderes africanos condenaram o golpe de estado, apelando ao adiamento das eleições presidenciais agendadas para junho.
Antes do anúncio do golpe de estado, os confrontos entre manifestantes e polícia tinham provocado pelo menos três mortos e mais de 60 feridos, esta quarta-feira, na capital.