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FIFA: Blatter "fora de jogo"

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O reeleito presidente da FIFA não escapa às suspeitas de corrupção que pesam sobre o organismo internacional. Sepp Blatter anunciou a demissão, esta

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O reeleito presidente da FIFA não escapa às suspeitas de corrupção que pesam sobre o organismo internacional.

Sepp Blatter anunciou a demissão, esta terça-feira, antes da imprensa norte-americana revelar que o patrão da federação internacional de futebol estaria também a ser investigado pela justiça dos Estados Unidos e pelo FBI.

Blatter justificou a decisão, que deverá ser efetiva a partir do final do ano, com a necessidade de “reformar a FIFA”, anunciando um novo pacote de medidas para garantir a transparência das finanças da organização.

“Mesmo que os membros da FIFA tenham decidido dar-me um novo mandato, reelegendo-me na presidência, este mandato não parece ter o apoio de toda a gente no mundo do futebol… os apoiantes, os clubes, os jogadores, todos o que se inspiram no futebol, como nós na FIFA. É por isso que vou convocar um congresso extraordinário para colocar o meu lugar à disposição”.

Pelo menos 14 responsáveis da FIFA são acusados de terem aceite subornos no valor de 151 milhões de euros durante mais de duas décadas, sete dos quais foram detidos na semana passada em Zurique e cujos interrogatórios poderão agora implicar Blatter, segundo algumas fontes.

Segundo o jornal New York Times, a investigação a Blatter poderia ter sido aberta após a descoberta de que o seu número dois, Jérôme Valcke estaria no centro do sistema de pagamento de subornos, uma notícia negada ontem pela FIFA.

A saída do cinco vezes presidente da organização assemelha-se a um naufrágio, depois de Blatter ter rebatido as suspeitas de corrupção, garantido, após a reeleição na sexta-feira, que, “estarei ao comando deste barco chamado FIFA e vou trazê-lo de volta à costa”.

“Se alguém está a levar a cabo uma investigação, trata-se de algo que me parece correto, mas isso não me inquieta, em particular no que se refere à minha pessoa”, afirmou Blatter.

A justiça suíça e norte-americana abriram dois inquéritos paralelos à FIFA por corrupção, fraude e má gestão durante mais de duas décadas.

A investigação suíça prende-se apenas com a atribuição dos campeonatos do mundo de futebol à Rússia e ao Qatar, mas não implicaria para já Blatter, segundo o ministério público helvético.

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