Itália/migrantes: Poder local e Governo em desacordo

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De  Fernando Peneda com REUTERS/AFP
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Ao mesmo tempo que a Itália continua a ser o destino de grande parte dos imigrantes vindos de África e do Médio Oriente, o primeiro-ministro Matteo

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Ao mesmo tempo que a Itália continua a ser o destino de grande parte dos imigrantes vindos de África e do Médio Oriente, o primeiro-ministro Matteo Renzi tem cada vez mais dificuldades em encontrar uma solução para o problema, nomeadamente na distribuição dos que chegam pelas várias regiões do país.

Antes de partir para a cimeira da União Europeia, esta quinta-feira, Renzi reuniu-se com líderes do poder local italiano que se orientaram mais pelas linhas partidárias do que pela convergência com o governo, nesta matéria.

“Os governadores civis deviam revoltar-se e respeitar as autoridades locais, como no meu caso que defendo Veneto. Não deviam sequer atender os telefonemas do Governo”, disse Luca Zaia, da Liga Norte, governador da região de Veneto.

Um navio da armada sueca chegou ao porto de Catânia, na Sicília, com mais 497 migrantes resgatados no Mediterrâneo entre os quais uma mulher que faleceu em circunstâncias ainda por apurar.

Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados só este ano chegaram a Itália cerca de 60 mil migrantes e quase dois mil morreram durante a travessia do Mediterrâneo.

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