Uma das emperesas mais poderosas do mundo, a Google, está em restruturação. Começou por surpreender o mundo com o anúncio, no seu blog, da criação de
Uma das emperesas mais poderosas do mundo, a Google, está em restruturação. Começou por surpreender o mundo com o anúncio, no seu blog, da criação de uma nova entidade nomeada Alfabeto. O objetivo é ganhar transparência perante os investidores em relação ao desenvolvimento de todas as áreas do grupo.
Google deixa assim de se assumir como letra G do alfabeto e passa, na web, a ser “abc.xyz” pois o domínio alfabeto pertence à BMW.
Today's news brought to you by the letter G: http://t.co/3sv9rZ9Ui6
— Google (@google) August 10, 2015
Ou seja, passa a ser uma filial a 100% desta nova casa mãe. A Google continua com a sua base de pesquisa na net, publicidade, cartografia, aplicações, sistema de exploração Androide e You Tube.
Como líder desta nova empresa, foi nomeado o PDG Sundar Pichai. Uma promoção para o engenheiro de origem indiana de 43 anos de idade. Apesar de não ser conhecido publicamente, é a grande estrela do grupo, que está por trás de diversos produtos como o Chrome ou Android. É o braço direito e delfim de Larry Page, co fundador do Google.
É ele o diretor-geral do Alphabet com Sergey Brin, o outro cofundador do grupo que sera presidente da administração.
As atividades mais afastadas do negócio original vão ficar separadas, apesar de dependerem diretamente da empresa-mãe. Entre as novas subsidiárias, Calico, um laboratório de pesquisa sobre a longevidade humana, ou Fiber, especializada na internet de alta velocidade, ou Nest, fabricante de termometros e outros objetados conectados em casa.
Segundo os analistas, o gigante das novas tecnologias pretende obter os meios de desenvolvimento das suas atividades mais inovadoras. Atividades periféricas, muito dispendiosas, na pesquisa e desenvolvimento. Entre as mais conhecidas, o vidro Glass o ou o Google car, viaturas sem motorista.
Alfabeth vai substituir Google como entidade cotada na Bolsa. Esta reorganização deve permitir que os investidores e Wall Street compreendam melhor como o dinheiro é usado pelo grupo. A mudança deve ser efetiva até ao final do ano.