O tribunal rejeitou uma queixa contra Itália, apresentada por uma mulher, que queria doar embriões à ciência.
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem rejeitou a queixa contra Itália, apresentada por uma mulher, que queria doar embriões à ciência.
Em 2001, Adelina Parrillo, natural de Roma, e o marido, o assistente de realização Stefano Rolla, criaram cinco embriões, que foram congelados.
No ano seguinte, o marido, na altura com 66 anos, faleceu no Iraque em resultado de um ataque suicida contra o quartel-general da polícia militar italiana.
Na queixa que apresentou, em 2011, a cidadã transalpina argumentou que a lei italiana violava os seus direitos à privacidade e de propriedade.
Por 16 votos contra 1, o Tribunal Europeu considerou que não houve qualquer violação de direitos e afirmou que “os embriões humanos não podem ser reduzidos a objetos de propriedade”.
O tribunal também considerou não existirem provas de que o marido desejaria doar os embriões à ciência, tal como argumentou a mulher.