Refugiados: "Mesmo que morra ou tenha que escalar montanhas, vou conseguir"

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O êxodo humano não cessa mesmo com a fronteira da Hungria fechada. Lesbos, na Grécia, é apenas uma das portas de entrada na Europa, mas é também um

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O êxodo humano não cessa mesmo com a fronteira da Hungria fechada. Lesbos, na Grécia, é apenas uma das portas de entrada na Europa, mas é também um exemplo da determinação de todos aqueles que procuram melhores condições de vida, refugiados ou não.

Rim, natural da Síria, diz ter deixado o país quando sentiu a guerra aproximar-se de sua casa. Tem uma filha e está grávida. “Mesmo com as fronteiras fechadas eu vou lá chegar, apanho as pequenas estradas. Nós estamos desesperados, estamos a fugir para um novo futuro, para mim, para a minha filha e o meu bebé. Deixo tudo para trás para oferecer uma melhor vida aos meus filhos, mesmo que morra ou tenha que escalar montanhas, vou conseguir”, diz.

Omar, outra sírio, afirma saber “que a Hungria está fechada. Eles dizem que expulsam as pessoas para a Sérvia. Se não for possível, passar pela Hungria, encontraremos outro caminho, vamos conseguir. O que querem que nos façamos? Não temos outra escolha. Onde é que vamos ficar? Não, nós vamos continuar, não vamos ficar aqui”.

Como se costuma dizer, todos os caminhos vão dar a Roma. Neste caso, a motivação fala mais alto para encontrar os trilhos que não estão encerrados para chegar ao coração da Europa.

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