Acusadas de terem tardado a reagir em 2010, aquando do 'tsunami' que matou mais de 800 pessoas, desta vez as autoridades chilenas lançaram um alerta de maremoto
Os chilenos podem respirar um pouco de alívio: as autoridades levantaram o alerta de maremoto lançado após o sismo que já provocou a morte a, pelo menos, 10 pessoas.
Director Nacional de ONEMI informa que se registran 10 personas fallecidas producto del terremoto pic.twitter.com/8hhv7CNPFz
— onemichile (@onemichile) 17 Septembre 2015
Com os seus 4.000 quilómetros de costa, os chilenos receavam um verdadeiro ‘tsunami’.
Se cancela el estado de alarma de tsunami para todo el territorio nacional.
— onemichile (@onemichile) 17 Septembre 2015
De magnitude 8,4 na escala de Ritcher, o tremor de terra ocorreu na quarta-feira à noite e teve o epicentro no mar, a 46 km a oeste da pequena localidade de Canela Baja, ao noroeste de Santiago, a capital. Seguiram-se, durante toda a madrugada, 71 réplicas de menor intensidade.
Um milhão de pessoas teve de abandonar as suas casas e mais de 100.000 estão atualmente sem eletricidade.
Uma idosa explica o que viu na sua casa: “Estava tudo inundado. O barro entrou por ali adentro. Não havia nada a fazer e agora vamos ter de começar a lavar, não sei…”
O terramoto desta quarta-feira foi o 6.° mais forte da história do Chile e o mais forte de 2015 à escala mundial – seguido pelo de abril, no Nepal.
Tsunami advisory issued for #California after 8.3 #ChileQuakepic.twitter.com/EE5h9whxbw
— KTVU (@KTVU) 17 Septembre 2015
Facebook is helping people confirm they're safe in the aftermath of the #ChileQuakehttp://t.co/QGn8Fe4xmcpic.twitter.com/sDfRFv0VcW
— Wired UK (@WiredUK) 17 Septembre 2015
Acusadas de terem tardado a reagir em 2010, aquando do tsunami que matou mais de 800 pessoas, desta vez as autoridades chilenas lançaram um alerta de maremoto, que, felizmente, não ocorreu.