A Eslovénia não descarta a possibilidade de também construir uma vedação na fronteira com a Croácia, se a UE não conseguir travar o fluxo de
A Eslovénia não descarta a possibilidade de também construir uma vedação na fronteira com a Croácia, se a UE não conseguir travar o fluxo de refugiados.
Uma eventualidade evocada esta quarta-feira pelo primeiro-ministro esloveno, Miro Cerar quando, segundo o governo de Lubliana, cerca de 90 mil pessoas entraram no território nos últimos 12 dias.
Em Sentilj, na fronteira entre a Eslovénia e a Áustria, mais de 2 mil refugiados aguardam uma oportunidade de prosseguir viagem.,sob temperaturas quase negativas e sem qualquer tipo de assistência.
Um refugiado sírio afirma: “já vi esta cena demasiadas vezes durante a minha viagem, tive uma travessia difícil de 20 dias. Já vi este tipo de pessoas que compra comida, medicamentos, pois sabe que estas pessoas necessitam de água e comida”.
Sem qualquer assistência por parte das autoridades eslovenas nos últimos dois dias, os migrantes são presas fáceis para todo o tipo de traficantes.
Um mercado negro onde uma pizza pode custar até 25 euros, quase seis vezes o preço normal.
Um refugiado sírio, em viagem rumo à Suécia, afirma, “Dois dias de Inverno aqui na Eslovénia, sem água nem comida, sem a UNICEF, nem nenhuma organização humanitária. Só vejo polícias à minha volta”.
Segundo o jornal Financial Times, as autoridades eslovenas poderiam recorrer mesmo à cláusula de solidariedade do Tratado da UE, para pedir a intervenção de outros países para gerir a crise.
Um primeiro grupo de cinco polícias alemães chegou hoje ao território para tentar coordenar uma situação humanitária cada vez mais difícil.