Londres vai repatriar nacionais bloqueados em Sharm El-Sheikh

A companhia aérea russa Metrojet decidiu suspender os voos dos quatro Airbus 321 da sua frota, para controlos técnicos, quando prossegue a investigação às causas do despenhamento de outro dos seus aparelhos no Egito.
As dúvidas sobre a possibilidade de uma bomba estar na origem do incidente levaram ontem Londres a suspender os voos a partir de Sharm-El-Sheikh.
Uma decisão que poderia prolongar-se até ao Natal, segundo os media britânicos, deixando cerca de 20 mil cidadãos nacionais bloqueados na popular estância turística.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico assegurou hoje,
“Tomámos medidas para repatriar estas pessoas de forma segura quando terminarem as suas férias. Não há necessidade que partam de forma antecipada. Não vamos deixar que nenhum avião descole de Sharm El-Sheikh para o Reino Unido sem a certeza absoluta de que o faz em total segurança”, afirmou Phillip Hammond.
Os primeiros voos de repatriamento deverão iniciar-se já esta sexta-feira.
No terreno, os peritos prosseguem a análise das caixas negras que até agora não permitiram avançar na investigação.
As novas suspeitas sobre a possibilidade de uma bomba a bordo coincidiram ontem com uma nova reivindicação do braço egípcio do grupo Estado Islâmico.