A Coreia do Sul exprimiu hoje dúvidas sobre a credibilidade do teste com uma bomba H anunciado por Pyongyang. Segundo Seul, a intensidade da explosão
A Coreia do Sul exprimiu hoje dúvidas sobre a credibilidade do teste com uma bomba H anunciado por Pyongyang.
Segundo Seul, a intensidade da explosão desta quarta-feira teria sido inferior à dos três anteriores ensaios com bombas nucleares convencionais.
A presidente sul-coreana não deixou no entanto de condenar o gesto do país vizinho que pulveriza os esforços dos últimos meses para retomar as negociações de paz na península.
“Se este teste se confirma, poderá abalar a segurança de toda a região e modificar a natureza do programa nuclear norte-coreano”. “Para já o nosso governo tem que adotar medidas decisivas contra novas provocações e trabalhar com a comunidade internacional para garantir que este país isolado pague por este último teste nuclear”, afirmou a presidente Park Geun-Hye.
O quarto teste nuclear de Pyongyang voltou a ativar a máquina das sanções internacionais. Estados Unidos e Japão convocaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para esta tarde para analisar a situação.
Em Tóquio, o primeiro-ministro Shinzo Abe evocou a necessidade de responder ao que considera ser “uma ameaça grave”.
O ensaio nuclear ocorre num momento em que Pyongyang se encontra mais isolada que nunca, depois de várias fricções com a aliada China.
Face à iminência de novas sanções contra o regime norte-coreano vários analistas recordam a ineficácia das anteriores resoluções da ONU em travar o programa nuclear do país.