Migrantes: Marcas europeias encontraram crianças sírias em fábricas de roupa

Migrantes: Marcas europeias encontraram crianças sírias em fábricas de roupa
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De  Dulce Dias com business-humanrights.org, sputniknews.com, AFP, Reuters
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A H&M e a NExt reconhecem ter encontrado crianças sírias a trabalharem ilegalmente em fábricas de roupa, na Turquia. Informação desmentida entretanto pela Associação turca de Exportadores de Roupa e C

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Crianças sírias a trabalhar ilegalmente em fábrica de roupa, na Turquia, foi o que descobriram as marcas H&M e Next. Isto segundo a ONG britânica Business and Human Rights Resource Centre.

.hm</a> <a href="https://twitter.com/nextofficial">nextofficial combatting child #refugee labor in Turkish factories https://t.co/gmfhRg0Qr2BHRRC</a> <a href="https://t.co/hkj26e4gBF">pic.twitter.com/hkj26e4gBF</a></p>&mdash; Sarah Labowitz (SarahLabo) 1 Février 2016

Uma notícia polémica, desmentida entretanto pela “Associação de Exportadores de Roupa e Confeção:“http://sputniknews.com/art_living/20160201/1034053033/turkey-syrian-child-labor.html, que surge um dia depois de a Europol ter alertado para o “desaparecimento”, nos últimos dois anos, de 10 mil crianças migrantes, após terem sido registadas na Europa.

“Esse é o número de menores não-acompanhados que não sabemos onde estão. Não sabemos deles: ‘estão perdidos no sistema’, foi uma frase que ouvi e parece-me uma boa maneira de colocar a questão.
E a nossa preocupação é que sabemos que há por aí pessoas prontas a explorar os menores. Sabemos que há pessoas que podem pegar neles e usá-los para o seu proveito. Só estamos a chamar a atenção para algo a que todos devíamos estar atentos”, explicou Brian Donald, da agência europeia de coordenação policial.

A Europol receia que muitas crianças estejam a ser exploradas sexualmente, vítimas de redes de crime organizado e lamenta o desenvolvimento de uma estrutura criminosa pan-europeia, que está a aproveitar-se da pior crise migratória do pós II Guerra Mundial.

No entanto, não quer dizer que todas tenham sido apanhadas nas redes. Algumas podem ter reencontrado as famílias – mas a Europol não o sabe.

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