Milhares de apoiantes do Governo e dos partidos da oposição encheram, este domingo, a Praça Taksim em Istambul, nove dias depois da tentativa falhada de golpe de Estado na…
Milhares de apoiantes do Governo e dos partidos da oposição encheram, este domingo, a Praça Taksim em Istambul, nove dias depois da tentativa falhada de golpe de Estado na Turquia.
A manifestação teve como objetivo mostrar que o país está unido e que a população luta pela democracia.
«Ni coup d’Etat, ni diktat», des milliers de Turcs place Taksim pour la démocratie https://t.co/VLwVH7HAl9#AFPpic.twitter.com/SJemKFoJN2
— Agence France-Presse (@afpfr) July 24, 2016
“É o dia para a reunificação. O dia para nos unirmos contra todos os tipos de ditadura e golpes de Estado. É dia de ouvir o grito do povo”, afirma o líder do CHP, Partido Republicano do Povo, Kemal Kilicdaroglu.
LIVE on #Periscope: TAKSİM… https://t.co/yHARQigpFE
— Aykut Erdoğdu (@aykuterdogdu) July 24, 2016
Desde o dia 15 de julho, cerca de 9 mil militares, onde se incluem generais e almirantes, foram detidos por alegadamente estarem envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
Esses vilões, de uniforme militar, esses membros da quadrilha, essas cobras que se infiltraram nas forças armadas têm infligido grandes danos à nossa nação. Mas vamos eliminar essas pessoas”, assegura o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Hulusi Akar.
Mais de 13 mil pessoas foram detidas e mais de 60 mil impedidas de trabalhar, por alegado envolvimento nos atos de dia 15 de julho que provocaram a morte a pelo menos 246 pessoas e feriu mais de duas mil.
A Amnistia Internacional exige que Ancara permita que observadores independentes possam visitar os detidos. A organização diz ter provas da existência de espancamentos, abusos e tortura, nos centros de detenção.
A Amnistia Internacional avisa que se está a assistir a um retrocesso em relação aos Direitos Humanos na Turquia.
#Turkey could be taking a big step backwards in #HumanRights. https://t.co/EaL5UjMq8apic.twitter.com/4H42d0PnEf
— AmnestyInternational (@amnesty) July 22, 2016