Um milhão de crianças refugiadas sírias sem acesso ao ensino

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De  Euronews com APTN, REUTERS, EBU
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Cerca de um milhão de crianças refugiadas sírias não vai à escola porque os mecenas internacionais não estão a cumprir com o apoio financeiro prometido, avança a Theirworld num relatório publicado est

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Cerca de um milhão de crianças refugiadas sírias não vai à escola porque os mecenas internacionais não estão a cumprir com o apoio financeiro prometido, avança a Theirworld num relatório publicado esta quarta-feira.

A instituição de solidariedade refere que a comunidade internacional comprometeu-se a financiar com 1,2 mil milhões de euros as escolas de países que acolhem os refugiados sírios, mas até agora cumpriram com pouco mais de 350 milhões.

World leaders pledged billions of dollars in February – but they’re failing to stump up the cash. https://t.co/xxoRMYlYa1#safeschools

— Theirworld (@theirworld) August 3, 2016

Kevin Watkins, diretor executivo do instituto Overseas Development e autor do relatório, critica o bloco europeu:

“Penso que quaiquer pais no mundo compreenderia que as pessoas vão continuar a fugir. Por isso dizemos mais uma vez, neste relatório, que a União Europeia deveria investir menos em arame farpado, nas suas fronteiras, e mais em livros e salas de aulas nos países vizinhos que acolhem os refugiados”.

Watkins adverte para os riscos que as crianças refugiadas enfrentam e refere que o acesso à educação pode salvá-las do trabalho infantil, do casamento precoce e até mesmo do recrutamento de extremistas.

Entretanto, intensificam-se os combates em Alepo. Nos últimos dias, as forças do regime sírio, apoiadas por ataques aéreos russos, recuperaram várias zonas controladas pelos rebeldes na periferia sudoeste da cidade.

Alepo está dividida desde julho de 2012. As Nações Unidas afirmam que cerca de 300 mil pessoas estão encurraladas nas áreas controladas pelas forças rebeldes.

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