Nem morto, nem picado: Assim é o novo festejo tauromáquico em Tordesilhas

Nem morto, nem picado: Assim é o novo festejo tauromáquico em Tordesilhas
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De  Ricardo Figueira
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O "Toro de la Vega" deu lugar ao "Toro de la Peña", em que o animal não é ferido. Mas a polémica instalou-se e houve confrontos.

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Pela primeira em vários séculos, um touro percorreu as ruas de Tordesilhas sem ser morto nem sequer ferido.

A tradição do “Toro de la Vega”, em que o animal era picado com lanças até à morte, foi substituída por um simples “encierro”, rebatizado “Toro de la Peña”, em que as lanças estão proibidas.

O primeiro dia de festejos na cidade espanhola não foi pacífico. Houve confrontos entre os defensores do regresso à velha tradição e os ativistas dos direitos dos animais.

At #TorodelaVega, locals protest ban on killing a bull at their local festival. “We won't give up” they shout. pic.twitter.com/mOHNc8ox8o

— Lauren Frayer (@lfrayer) September 13, 2016

“No ano passado, juntaram-se aqui 50 mil pessoas para ver o Toro de la Vega. Isso não aconteceu por acaso. É porque as pessoas gostam”, diz um espetador defensor da tradição. Já uma ativista pelos animais, presente no evento, espera que o velho costume nunca mais seja instaurado: Não passaria pela cabeça de ninguém com um pouco de inteligência matar um touro dessa maneira. Aqui, não só o fazem como sentem prazer nisso. São selvagens, desumanos”.

“Pelado” foi o primeiro touro a participar no “encierro”, segundo os novos moldes. Os festejos foram interrompidos pela chuva. Mesmo se sobreviveu ileso à largada, a sorte do animal não durou muito, já que terá sido abatido esta tarde num matadouro.

O festejo: Como era antes…

…E como é agora.

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