Uma carnificina numa academia de polícia do Paquistão.
Uma carnificina numa academia de polícia do Paquistão. O grupo Estado Islâmico reivindicou o ataque à academia de Quetta que provocou pelo menos 61 mortos e 165 feridos, de acordo com as autoridades.
Mas ainda existem dúvidas sobre a verdadeira autoria já que um oficial superior das forças armadas paquistanesas apontou o dedo ao Lashkar-e-Jhangvi, grupo talibã com ligações ao Daesh.
“Basicamente, neste ataque, estiveram envolvidos terroristas do Lashkar-e-Jhangvi Al Alami e estavam a receber instruções dos comandantes no interior do Afeganistão”, explicou o Major General Sher Afghan, chefe das forças paramilitares de Quetta.
Tudo aconteceu durante a noite. Apenas três homens armados e com coletes de explosivos neutralizaram a guarda no recinto e dirigiram-se às camaratas on dormiam centenas de recrutas.
“Os terroristas planearam um ataque com um grande número de vítimas, pois nesta academia estavam cerca de 700 cadetes mas graças à rápida resposta das nossas forças o plano deles não foi bem sucedido”, diz o ministro do Interior da província do Baluchistão, Sarfaraz Bugti.
Em agosto o grupo Estado Islâmico reivindicou um ataque num Hospital que de Quetta que matou 70 pessoas, uma ação também assumida pelos Talibãs do grupo Jamaat-ur-Ahrar.