A Argentina está em crise, não há volta a dar.
A Argentina está em crise, não há volta a dar. Apesar do regresso de Lionel Messi, a “albiceleste” está longe de convencer e neste momento está mesmo fora dos lugares de acesso ao mundial da Rússia. Tudo ficou pior com o banho de bola que a Argentina levou do Brasil na quinta-feira no Mineirão.
Se no Barcelona, Neymar está habituado a deixar o protagonismo para Messi, nas seleções é o brasileiro quem mais brilha. O argentino tem estado bem distante do seu melhor com a camisola da seleção e os resultados refletem isso mesmo, com a equipa a somar o quarto encontro consecutivo sem vencer.
Maior vitória do Brasil sobre a Argentina desde 2007, quando também venceu por 3×0, na final da Copa América. #playmaker#brasil
— playmakerstats (@playmaker_PT) 11 de novembro de 2016
O cenário está longe de ser negro, os argentinos estão a apenas dois pontos dos lugares de qualificação, mas não deixa de ser preocupante. Afinal de contas a equipa nunca mostrou capacidade para discutir o resultado em Belo Horizonte e até se pode dar por satisfeita por o Brasil só ter marcado três.
Tite continua o seu estado de graça no Brasil e a vitória frente à argentina foi a cereja em cima do bolo. Desde que assumiu o cargo de selecionador, o escrete canarinho tem cinco vitórias em cinco jogos, com 15 golos marcados e apenas um sofrido.
Neymar chegou aos 50 golos pelo Brasil com a mesma idade de Pelé (24), mas com mais jogos (74, contra 49 do Rei). #playmaker#brasil
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Neymar tem estado imparável e o seu golo frente à Argentina foi o 50º pela seleção. Com apenas 24 anos de idade é já o quarto na lista de goleadores do Brasil, atrás de Pelé, Ronaldo e Romário. O recorde de Pelé (77 golos) está seriamente ameaçado.
Para a Argentina, é verdade que ainda faltam sete jornadas na qualificação sul-americana mas a este ritmo, fica mesmo fora do mundial. O duelo frente à Colômbia, esta terça-feira, será decisivo.
O histórico é favorável à equipa da casa e é preciso recuar a 1993 para encontrar a derradeira vitória colombiana em Buenos Aires. Um triunfo histórico, por 5-0 da equipa de Valderrama, Asprilla e companhia. O apoio fervoroso dos adeptos argentinos pode transformar-se numa pressão insuportável.
Ninguém imagina um Campeonato do Mundo sem Lionel Messi mas a verdade é que o apuramento se conquista dentro das quatro linhas, e dentro das quatro linhas a Argentina tem sido uma equipa banal.