Italianos divididos a uma semana do referendo constitucional

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De  Ricardo Figueira
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As reformas pretendem reduzir o tamanho e a importância do Senado. Os senadores passam a ser nomeados diretamente pelos organismos regionais e locais, em vez de eleitos em sufrágio.

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Em Itália, os campos do “sim” e do “não” contam as armas antes do referendo à reforma constitucional, que vai ser votado no próximo fim de semana.

O Movimento Cinco Estrelas de Beppe Grillo apela ao voto no “não” e organizou uma marcha em Roma, com milhares de pessoas, incluindo a presidente da Câmara da capital, Virginia Raggi: “O nosso não é um não político, é um não que vem de cada indivíduo. Devem procurar dentro de cada um de vocês as razões para votar. Dizer não a algo que ninguém merece”, disse Grillo.

Con il cuore in mano, per il nostro Paese #IoDicoNopic.twitter.com/SrDk5LA0c5

— Beppe Grillo (@beppe_grillo) November 26, 2016

Para o primeiro-ministro Matteo Renzi, a reforma constitucional é uma aposta importante: “Nos últimos anos, a Itália tentou fazer várias reformas, sem sucesso. Agora é a nossa vez. Os nossos antecessores pensam que voltaram à ribalta e agora dizem-nos que não somos capazes. Os italianos é que vão decidir, nós comprometemo-nos com o que o parlamento nos pediu para fazer”.

As reformas pretendem reduzir o tamanho e a importância do Senado. Os senadores passam a ser nomeados diretamente pelos organismos regionais e locais, em vez de eleitos em sufrágio. Os críticos dizem que esta mudança vai favorecer o partido de Renzi, habitualmente forte nas eleições locais.

Genova. Il patto istituzionale e il referendum #bastaunsipic.twitter.com/RYJkZmFGWb

— Matteo Renzi (@matteorenzi) November 26, 2016

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