Segundo referendo escocês aprofunda ruptura entre Edimburgo e Londres

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“Anti-democrático”, “intrasigente” e “ultrajante”, a primeira-ministra escocesa não poupou palavras contra o governo de Londres, depois de Theresa May ter rejeitado a possibilidade de um segundo refer

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“Anti-democrático”, “intrasigente” e “ultrajante”, a primeira-ministra escocesa não poupou palavras contra o governo de Londres, depois de Theresa May ter rejeitado a possibilidade de um segundo referendo à independência do território, antes do fim das negociações do “Brexit”.

Nicola Sturgeon assegurou que não vai recuar, quando se prepara para submeter a proposta de consulta popular ao parlamento escocês na próxima quarta-feira.

“Penso que a maioria das pessoas ao longo da Escócia, independentemente de votarem SIM ou NÃO à independênciaI, vão estar indignadas face à ideia de que um governo conservador, sem mandato na Escócia, tente barrar o caminho a um governo democraticamente eleito e com um mandato claro”, declarou a líder do governo escocês.

A consulta, a segunda sobre o tema em menos de três anos, necessita, no entanto, do acordo do governo e do parlamento de Londres.

Para a primeira-ministra britânica, “não é o momento” de discutir com a Escócia mas com Bruxelas, sobre as condições de saída da UE.

“Penso que não seria justo pedir neste momento às pessoas se estão prontas a tomar uma decisão crucial sem toda a informação necessária. Penso que a nossa união é algo muito precioso. Como costumo dizer, estivemos juntos durante mais de 300 anos. Partilhamos uma grande história e penso que, juntos, também vamos partilhar um grande futuro”, afirmou Theresa May.

O braço de ferro entre as duas mulheres ocorre num momento em que Londres se prepara para formalizar a retirada dos 28 até ao final do mês. As discussões deverão arrastar-se durante, pelo menos, dois anos.

Sturgeon que é também líder do partido independentista escocês, espera voltar a interrogar os escoceses sobre a independência até ao início de 2019.

A Escócia, à semelhança da Irlanda do Norte, tinha votado contra a saída da UE no referendo do “Brexit”, em junho.

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