Ao ataque.
Ao ataque. O candidato socialista à presidência francesa Benoit Hamon denunciou o que diz ser uma campanha poluída pelo dinheiro.
Na apresentação do seu programa eleitoral, na quinta-feira, Hamon fazia referência a François Fillon e Emmanuel Macron, dois com uma vantagem substancial nas intenções de voto.
A pouco mais de um mês do escrutínio está em quarto lugar nas sondagens.
“Esta campanha está poluída pelo dinheiro. No caso de alguns candidatos, a influência das grandes forças do dinheiro pode ser vista nos manifestos eleitorais”, declarou.
Por isso, diz Hamon, a sua candidatura é a única útil.
Algumas das propostas do socialista são a proteção social e ambiental, taxação de robôs, legalização da canábis e, em especial, o rendimento universal.
“Sou o candidato do poder de compra, da remuneração e da valorização do trabalho, porque esta medida vai melhorar consideravelmente as condições de vida da maioria do povo francês que hoje têm um rendimento que não é suficiente para viver decente e corretamente”, explicou.
Com Hamon a cerca de 10% de distância da liderança, reforçam-se as vozes para que Jean-Luc Melanchon, do Partido de Esquerda, desista de forma a reforçar a posição do socialista e oferecer a possibilidade de passar à segunda volta.
A primeira ronda está marcada para 23 de abril.